sábado, 30 de abril de 2011
Uma pausa por favor, preciso de ar e um lenço...Um lenço que seque o suór de alguém que se cansou, carregando o mundo nas costas. Um copo d'água por favor, para hidratar alguém que perdeu muito dos importantes minerais, por último uma câmera fotográfica se possível, preciso de um retrato. Um retrato que sirva como recordação, não espere que eu seja a mesma pessoa sempre.
Se algumas lágrimas caírem dos meus olhos não se preocupe. Seque-as e me abrace, beije-me a testa dizendo que não quer me ver chorar, mesmo que não adiante, peça. E se as lágrimas insistirem faça silêncio, prenda-me com ternura, encoste sua cabeça na minha e deixe-me. Apenas diga que me ama sem me soltar.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A insonia me venceu, derrotada me permiti levantar, vesti o roupão e fui até a janela, observei o silêncio da noite enquanto a lua iluminava a cidade. O vento soprava forte, nervoso, me deixando arrepiada. Mas eram as lembranças que me torturavam embaladas pela saudade. Elas roubavam-me o sono, os sonhos e a paz. Me sentia tão pequena sobre um céu tão grande, lá fora as folhas dançava com o vento sob o olhar atento das estrelas, de repente a casa ficou tão vazia, já a escuridão tão grande, eu era apenas uma garotinha, querendo estar distante.
Eu confesso meu egoísmo, as vezes quero que as pessoas sejam felizes apenas ao meu lado. Talvez seja mais que egoismo, é uma forma de me sentir importante, não sei ao certo. Tentei parar inumeras vezes, tentei sentir-me segura, mas quando estão em jogo pessoas que amo simplismente tenho medo, muito medo de perdê-las.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Hoje me permiti mudar, começei abrindo velhas gavetas empoeiradas, fui jogando fora tudo que não me servia. Tirei a poeira de algumas fotos e coloquei-as em porta retratos, fotos com velhos amigos, que trazem lembranças, boas lembranças. Joguei fora tudo que me atrazava, dessa vez a sujeira não foi para debaixo do tapete, mas sim para fora, para o lixo onde é o lugar dela.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
E no fim eu me apego, desapego, coloco nessas cordas um amontoado de sentimentos. Canto e recito palavras que minha boca não diz, palavras que meu coração grita. É um canto suave e agitado onde moram sentimentos à tempos guardados, é um tanto arriscado vê-lo ali parado, minhas pernas andam sem meu comando, acho que se chama descoordenação, minhas pernas andam até sua direção, meus braços te acolhem, em dois segundo lá se vai minha vida, vai saindo por minhas mãos.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
A vida se compara a uma montanha russa, que dá voltas de cabeça para baixo, que começa suave e continua assim até chegar ao ponto mais alto, lá no ponto mais alto ela para, e você tem duas opções: ou leva como uma aventura radical, aproveitando o máximo do vento que esbarra nas bochechas, ou cria medo e fecha os olhos perdendo a paisagem e a emoção. Então ela desce, sobe, vira de cabeça para baixo, corre, diminui a velocidade, e no final você sorri, ou de satisfação, ou porque chegou o fim. Você é quem escolhe como será sua vida.
Horlando Dionisio Senem
Lembro que era perto de natal, nossa familia estava reunida, batemos muitas fotos que servem até hoje como lembrança, mas muita coisa ficou guardada dentro de mim. Meu avô já estava doente, recordo que mesmo assim sempre cuidava muito bem de minha mãe, e a defendia de tudo e todos. Era um amor tão grande, e eu ouvia tantas histórias, que mesmo que tenhamos passado pouco tempo juntos me orgulho, quando você se foi, levou junto um pedacinho de minha mãe,um pedacinho que nunca mais viveu, eu prometi a mim mesma que agora eu é quem ia cuidar dela e sempre fazer de tudo. Mas obrigado vovô, quando alguém cuida das pessoas que amo eu passo a ama-lás também. Talvez eu não tenha grandes histórias de meu pai para contar, talvez nenhuma. Mas terei as suas, terei a sua coragem, o seu amor, e a sua bravura. Esteja onde estiver, você foi um grande Homem, um grande pai e acima de tudo um grande Ser Humano.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A vida é assim mesmo, construimos grandes castelos que parecem resistentes, gastamos tempo e esforço, de repente uma ventania forte, que leva tudo. Um dia muda um ano, escolhas, atitudes, histórias. Nós entendemos porque o vento levou, mas só depois de ter conhecido o inverno na pele, aí então aprendemos que no final nos restam as pessoas, porque quando o vento é forte só elas conseguem nos aquecer.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Parei por um instante, reparei meus joelhos calejados, haviam algumas cicatrizes e isso me deu certa satisfação já que a cicatriz só aparece depois da ferida curada. Observei o quanto se cai até calejar os joelhos, quanto se aprende, quantos se entende, e a extrema importância de ser um idiota um dia para se tornar um ser humano no outro.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Selo
Poste o link do blog que o premiou: sweet and bitter world
Indique 10 para receberem:
Beeem vou indicar só esses porque não tem 10 que eu leio, por tanto não vou por nenhum que eu não leio realmente pode ser ? :D OBRIGADA foi importante para mim *--*
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Eu queria alcançar o arco-íris... Voar, pintar, dançar, pular sentir um pouquinho do vento esbarrando nas bochechas, dizer alô e sorrir para um velhinho fingir-me de cawboy e cavalgar em um cavalo imaginário. Na verdade só queria brincar, rir e ser criança já que quando eu era criança só pensava em ser adulto.
Passamos por várias estradas, algumas com buracos, pedras, poeira e raramente asfalto. Só erguemos os pés depois de ter tropeçado pelo menos uma vez. É quando aprendemos que dói cair, que os joelhos ralam e às vezes a cicatriz fica para sempre. Depois da primeira queda a gente cuida, olha para o chão e faz de tudo pra não repeti-la. Afinal de contas, cair uma vez é acidente, cair duas vezes é opção.
Aqueles pensamentos corriam por minha mente quase na mesma velocidade que o copo chegava a meus lábios, ali por perto um cinzeiro cheio e as paredes rabiscadas giravando me deixando tonta, ou talvez fosse o álcool que causava esse efeito. O velho espelho estava tão sujo quanto a garota refletida nele, da porta para dentro o céu era cinzento o clima era frio e assombroso, da porta pra fora eu nem enxergava mais pra contar. Ali estavam um copo vazio um cinzeiro cheio e todo o peso do mundo entranhado nos ombros de uma garota entorpecida.
terça-feira, 5 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Abriu os olhos e a claridade ofuscava tudo, no relógio marcavam 7: 45 abriu a janela e deixou a claridade penetrar na casa. Ainda de pijama atendeu a porta quem poderia ser tão cedo? Certo mistério, ao abrir um buque de rosas vermelhas sobre o tapete, no bilhete dizia: para uma grande mulher. Como da primeira vez seus olhos brilharam e logo tratou de cheirar suas rosas preferidas. E eram assim todos os feriados especiais mandava e recebia flores para si mesma, talvez seja a única pessoa que já tenha feito algo por ela, nem que fosse apenas mandar flores.
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