Preciso te-lo ao meu lado, poder abraça-lo, vê-lo sorrir, escutar ele dizer que me ama, eu realmente preciso... É como se ele fosse o coração, pelo qual eu não existo sem.
Dedicado a pessoa que mais amo nessa vida: André Branquinho
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Não foi para a casa como de costume, simplesmente parou no meio do caminho, encostou-se e pensou na pessoa que tinha se tornado, nas coisas que costumava fazer, falar, nas lágrimas que começaram a cair com frequência, na podridão que havia se tornado, Lembrou-se naquela pessoa que sorria, se divertia tinha amigos, naquela pessoa que era a algum tempo atrás, saudade era isso que restava, saudade daquele tempo que era tão fácil imaginar um final feliz.
Era difícil acreditar que as coisas chegaram nesse ponto. Parecia tão fácil sorrir mas não era, submersa em seu mundo mil pensamentos voavam por sua mente, já não tinha certeza do que sentiria amanhã, e muito menos o que sentia hoje. Com a garganta embolada segurava as lágrimas, porém, por pouco tempo pois quanto mais ela segurava mais sua alma doía, e ela não era tão forte assim.
domingo, 26 de setembro de 2010
Era tarde, alguém bate a porta, ele levanta sonolento e vai até lá, ao abrir a porta se depara com Maisa, aquela linda mulher cujo ele adorava. Ela logo diz: Você esqueceu algo, ele indaga: É mesmo? Sim, esqueceu sua caneta. Surpreendido ele pergunta: Você veio até minha casa de madrugada para devolver-me minha caneta ? Com um sorriso ela responde: Achei que deveria ter uma boa desculpa, me perdoe por lhe acordar mas eu precisava, você esqueceu de devolver-me algo também... Então ele sorri e pergunta: O que? Com um sorriso tímido ela responde: Meu coração.
sábado, 25 de setembro de 2010
Tê-lo ao meu lado, poder abraça-lo, ver seus olhos brilhando. Ouvir você dizer que esqueceu como viver sem mim, vê-lo teimar comigo isso não tem preço... E eu já nem lembrava da palavras sozinho, até o medo me visitar, o medo de te perder, o medo de ter que ir em seguir sozinha, o medo de sentir-me sozinha, o medo de que a dor apague as doces lembranças, dos melhores momentos de minha vida.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Amanheceu diferente, estava sorrindo, porém não era um dia especial, mais pela primeira vez ela tinha dormido.. Dormido bem, sem pesadelos. Ao acordar resolveu que aquele seria o primeiro dia de sua vida. Ela faria seus primeiros planos, sonhos, correria atrás de uma tal felicidade. Ia sorrir, é sorrir mesmo que talvez sem motivos,sorrir apenas por poder respirar... Apenas por saber que mesmo longe ele também respira.
Lágrimas molhavam o travesseiro, os olhos já enxados começavam a arder. Novamente recebe a visita daquele cruel sentimento que a fazia sangrar...A culpa, não tinha feito nada errado, mas por vê-lo errar e permanecer de olhos fechados como se nada tivesse acontecido. Culpada por respirar, apenas respirar.. Ao invés de viver... Isso me fazia mal, consumia-me, destruía-me e a cada segundo levava mais uma parte de mim.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Difícil é sorrir sabendo que teria de voltar para casa, saber que quando anoitecesse as lembranças me voltariam como em um filme, então sorrindo olharia para o lado... Mas você não estaria lá. Isso acontece todas as noites, a brisa fria me acolhe, me conforta e cruelmente me recorda que você não está aqui. Porém, me esqueço, me perco quando lembro de suas palavras: não consigo viver longe de você meu grande amor. E isso basta pra novamente nascer um sorriso.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Seu coração estava disparado, ela corria como se estivesse fugindo de algo ou de alguém, na verdade ela estava. Também sabia que seria inútil continuar a correr e odiava saber disso ou pelo menos queria odiar, todas as vezes que parava pra tomar ar olhava para o céu e via seu sorriso. Então continuava a correr na esperaça de deixa-lo para trás como um passado que deveria ser esquecido.
sábado, 18 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Outra noite triste, doía seu coração, de seus olhos transbordavam lágrimas, suas mãos estavam geladas, eram assim todas suas noites desde o dia em que ela se foi, Gabriel chorava, sentia frio, sentia a falta daquela linda mulher cujos cabelos eram longos e macios, cujas maças do rosto eram de um vermelho invejável, ela se chamava Bruna. Dona de uma beleza única, dona de uma sensibilidade charmosa, perfeição realmente existia pensava Gabriel. Agora lhe restavam lembranças de um passado bom, lembrava-se das noites de inverno que dormiam abraçados, do cheiro que Bruna tinha, de suas curvas, de seu peso perfeitamente distribuído. Era mais que uma mulher, costumava correr atrás de seus ideais, costumava ser sempre forte, ironicamente descobriu um tumor no cérebro em estado avançado, e isso deixou-a a batida já não se alimentava bem como de costume, não sorria como normalmente. Meu anjo era assim que costumava chama-la, após a infeliz descoberta ele procurava não tocar no assunto para não deixa-la triste, mesmo assim ela se afastava tentava terminar o relacionamento para evitar sofrimentos maiores, mas ele a interferia e repetia a frase: Na saúde na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. Ela sabia que tinha poucos meses de vida, e ele também. Aproveitaram juntos os dias que a restavam, faziam coisas diferentes, foram mais felizes que nunca. Certo dia após acordar Gabriel levantou-se foi até a cozinha ao retornar deu um beijo na testa de sua mulher que estava deitada ao seu lado, percebeu que ela estava gelada, conferiu sua respiração e o pior havia acontecido o maldito câncer havia a levado. O enterro e o velório dela foram os piores dias da vida de Gabriel, costumava nem lembrar para evitar maiores sofrimentos, hoje semanas após Gabriel pintava o retrato da mulher de sua vida, daquela que possuía o sorriso mais doce, os olhos brilhantes e cabelos macios, ele abraçava-a todas as noites sentia seu cheiro. Lembranças eram isso que lhe restavam, lembranças e retratos daquela que fez sua vida ter algum sentido um dia.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Me esnobe, critique, finja que não me vê, faça eu me jogar aos seus pés, não seja fraco, me chame de louca, não sorria, apenas finja, finja não se preocupar, conte-me mentiras, invente uma história pra sua vida, seja o que eu mais odeio, porque quando mais eu odeio mais eu lembro e quanto mas eu lembro mais eu quero, conquiste-me com seu lado insano e me terás aos seus pés, mas não se iluda, seja esperto.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O medo transbordava por meus olhos, na penumbra da noite ouvia passos e vozes, pessoas sussuravam coisas que eu não conseguia entender então encolhia-me e permanecia ali olhando fixamente para a velha porta minha voz rouca engasgava na garganta, era dificil pedir que aquelas pessoas me deixassem em paz, mas eu precisava pelo menos por essa noite.
Já era madrugada e ela continuava ali deitada ao lado estava sua agenda e uma caneta, com os olhos fechados olhava para sua alma e não via exatamente nada, normalmente escrevia sobre seus sonhos, sentimentos mas naquele dia era impossível por seus sentimentos no papel por consequencia sua agenda não passou de um objeto sem valor. Uma alma vazia e uma agenda fechada.
Perdoou seus próprios erros, todas suas fraquezas arrumou suas trouxas, mas quando colocou os pés da porta pra fora ele veio atona, invadiu sua mente e consigo ele trouxa a dor, em instantes o sol se escondeu, o céu não era mais azul, ela já não ouvia o canto dos passarinhos. Aquela coragem para seguir havia sido derrotada pela culpa, pelo arrependimento. Saudade era o que mais sentia, queria estar nos braços dele, queria que novamente ele colocasse seu braço por volta dela e a esquentasse mas era impossivel isso acontecer novamente, queria pelo menos ver seu sorriso nem que de longe. De repente a dor lhe acolhe novamente e junto as lágrimas se vai a grande garota.
domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Seu coração disparava, seu corpo estava todo dolorido, sua alma sangrava, havia esquecido-se do quanto foi e ainda poderia ser feliz, toda alegria deu lugar ao sofrimento e os sorrisos deram lugar a lágrimas. Em um instante de loucura viu-se a um passo do fim, finalmente a um passo do "descanso", enquanto isso as pessoas continuavam na correria do dia-a-dia, nem se quer enxergavam ela ali.
Então eles casaram-se e viveram felizes para sempre. Esse era o final de todas as histórias que costumava contar para o meu fiel amigo quando eu era pequenina, hoje em dia as histórias que conto tem finais diferente, são histórias reais que terminam com dor, lagrimas e sofrimento, mesmo assim ele me ouve e permanece ali em silencio sabendo que o fato de estar ao meu lado já o suficiente.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
O vento balançava seus cabelos, sentada sob a grama macia ela ouvia o canto dos passarinhos, sentia o perfume das flores, nos galhos mais altos das árvores folhas dançavam, requebravam-se ao ritmo do vento. Não fazia frio nem calor, sentia uma agradável sensação de liberdade, esqueceu o mundo e todo aquele lixo que costumam chamar de “sociedade”. De repente começou a recordar-se das coisas que tem e do quanto teve que batalhar para conseguir, então surgiu algumas perguntas em sua cabeça, Por que as pessoas que ganham as coisas fáceis descartam fácil também? Por que ela não pode ser a pessoa mais feliz do mundo? Por que todo mundo tem que ser normal, menos ela? Que droga sempre se esforçou pra ter tudo que tem, e o que recebe em troca? Cafunés na cabeça e algumas palavras ditas com a maior falsidade que alguém pode ter: você é uma boa garota, então se pergunta: de que adianta ser uma boa garota? Ela reflete, talvez esteja errada, mas seu lado insano estava a invadindo por inteiro, eu até diria que ela estava gostando.
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Finalmente amanheceu eram 06h30min da manhã, ela estava deitada esperando dar à hora para levantar e se arrumar para ir à escola, dessa vez não sentiu preguiça, não reclamou e eu até diria que ela gostou de levantar cedo, tomou um banho demorado, viu descendo pelo ralo sua frieza, arrogância, tristeza e tudo que ela guardava de ruim dentro de si, viu descendo pelo ralo todo o seu passado, seus erros, e ao sair do banho sentiu-se leve coisa que nunca havia acontecido desdo dia em que o mundo caiu sobre suas costas, se vestiu com uma roupa diferente, fez um penteado diferente e saiu para construir uma nova história, um futuro para uma nova garota.
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