sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aqueles pensamentos corriam por minha mente quase na mesma velocidade que o copo chegava a meus lábios, ali por perto um cinzeiro cheio e as paredes rabiscadas giravando me deixando tonta, ou talvez fosse o álcool que causava esse efeito. O velho espelho estava tão sujo quanto a garota refletida nele, da porta para dentro o céu era cinzento o clima era frio e assombroso, da porta pra fora eu nem enxergava mais pra contar. Ali estavam um copo vazio um cinzeiro cheio e todo o peso do mundo entranhado nos ombros de uma garota entorpecida.

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