segunda-feira, 2 de maio de 2011

Senti o outono na pele, caminhei pelas ruas e elas caminharam por meus olhos, recebi sorrisos, o vento dançou com meus cabelos, enquanto o céu brincava com meus olhos. As pessoas estavam como sempre correndo, algumas a toa essas lembraram da diferença de um olá, outras apreçavam os passos aos embaraços. O sol era fraco, sentei-me no banco do parque onde tantas pessoas passavam desligadas sem dar grande importancia ao lago, muito menos ao gramado. Achei um tanto ingrato, levantei-me ergui os braços e então pedi perdão pelas pessoas tão pouco interessadas, talvez pouco amadas. Que culpa tem o parque em meio aos desastres? Agradeci o outono, as árvores, o lago, agradeci por pelo menos um dia ter parado para sentir o macio do gramado.

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