sábado, 7 de maio de 2011


Com dedinhos grudados, de amor eu morria.

Cheirava o travesseiro no qual você dormia.

E no canto da boca um sorriso se escondia.

Cale a boca coração! Traidor de uma figa,

Só atrapalha remexendo na ferida.

Não o amo, vou usa-lo como ele fez um dia,

Onde estão aquelas cartas que ele tanto escrevia?

Tenho um plano, mas de amores eu não morria,

Foi você o fraco que com palavras se derretia.

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