Rosa Pálida

Já era tarde e ela caminhava em direção a praia, estrelas brilhavam no céu iluminado o caminho, as ruas vazias, porém de esquina a esquina era possível se ouvir o cochicho de alguns moradores em suas casas. Quando finalmente chega a praia ela caminha pela areia enquanto ondas leves beijam seus pés, a lua lhe sorria e ela respondia com suspiros. Pensamentos a rodavam dançando ao som da suave música que o mar produzia. E ela correu, correu como uma criança corre atrás de bola, com o sorriso que uma criança abre ao ganhar um sorvete.Quando cansou deitou-se  ali na areia mesmo e  seus olhos se fecharam, adormeceu  e quando acordou ficou satisfeita por ver que seus comprimidos não a faziam sorrir, dormir, sonhar mais sim aquelas coisas simples que muitas vezes ninguém enxerga.