domingo, 24 de outubro de 2010

Mais um sábado infernal, eram 22h30min quando ela desligou o computador dirigiu-se até o quarto, fechou a porta, jogou-se na cama e abraçando o travesseiro chorou baixinho. Chorou e chorou ela lembrava-se daquela maldita noite em que beirava a calçada deixando um rastro de sangue. Aquela maldita noite que ele disse Adeus e foi pra longe... Longe de seus braços levando sua vida, aquela noite cujo céu estava lindo e  não deu importância, aquela noite que não dormiu, não se alimentou, não falou, não chorou, apenas respirou como se a restasse apenas o ar, como se o resto ele tivesse levado... Então ela fez uma promessa, prometeu que nunca mais acreditaria em ninguém e nunca mais amaria, não mais perderia noites de sono. E agora ela chorava por não ter cumprido a promessa e por acreditar nas mesmas coisas novamente. Ela chorava feito uma criança, por se sentir sozinha por ter frio e novamente ser abraçada. E mesmo sabendo que ela tinha alguém que costumava abraça - lá e dizer o quanto era especial, ela chorava por acreditar nisso tudo novamente, ingenuamente fez sua ultima promessa de que essa seria a última vez que acreditaria nisso tudo, e chorou até ter certeza de que o sol havia voltado foi quando ela tomou um banho vestiu-se e colocou sua mascara ensaiou um sorriso e novamente saiu como se nada estivesse acontecido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário